Num ano em que se vivem momentos que ficarão na memória de todos, porque todos os cidadãos portugueses, e todos os cidadãos do mundo, se viram envolvidos no meio de uma pandemia mundial, motivada pelo novo Corona Vírus, que provocou esta doença, a COVID 19, que já matou muitos milhares de pessoas em todo o mundo, e em Portugal, ao dia de hoje, já matou mais de 4 centenas, o dia 11de Abril, dia em que oficialmente a GARE celebraria o seu décimo quinto aniversário, este ano, devido ao facto de estarmos em estado de emergência, isso não será possível acontecer, da forma que todos gostaríamos.
Para de alguma forma marcar este dia, esta mensagem que deixo a todos os nossos associados, voluntários, entidades e personalidades amigas, parceiros, entidades públicas e privadas que nos têm apoiado e acompanhado, comunicação social, com um destaque muito especial para a comunicação social local, pretende fundamentalmente dizer três coisas.
Em primeiro lugar, agradecer profundamente o apoio que tem sido dado ao nosso trabalho, desde a primeira hora, sem o qual não teria sido possível, ter estado junto de tantas crianças e jovens, ao longo de todo o país, com muitas atividades e projetos promotores de uma cultura de segurança rodoviária.
Lamentamos que ao nível nacional, o governo ainda não tenha feito um esforço sério para apoiar o trabalho da sociedade civil na área da segurança rodoviária, apoiando mais projetos e criando condições para que as organizações não governamentais possam cumprir os seus objetivos na área da educação para a cidadania rodoviária.
Em segundo lugar, dizer que o trabalho da GARE precisa de ser continuado, pois entendemos que o que foi feito nestes 15 anos, e de que facilmente se pode ter testemunho nas nossas publicações, foi um trabalho que muito nos honra, pela diversidade, pela qualidade e pela aceitação junto dos diversos públicos alvo.
No entanto, a continuação do trabalho da GARE, está muito dependente dos apoios de caracter financeiro que formos conseguindo, porque o nosso trabalho não depende apenas de voluntariado, que é difícil nesta área, mas tem que ter um suporte técnico de qualidade, na gestão e na implementação das atividades, particularmente junto das crianças e dos jovens.
Em terceiro lugar, dizer aqui que, independentemente do que ficou dito anteriormente, a GARE, depois de 15 anos, precisa de se reorganizar internamente, privilegiando novas áreas de trabalho, como a formação pois a GARE é uma entidade certificada para dar formação.
A GARE, do ponto de vista associativo, precisa de mais associados individuais e coletivos, que tragam novas dinâmicas, precisa de refrescar os seus corpos gerentes, alguns dos quais estão lá desde a fundação da associação.
A GARE faz falta em Évora, na Região Alentejo e em Portugal.
Parabéns à GARE e a todos os que com ela têm comungado os seus objetivos.
O Presidente da Direção
António Adérito Araújo